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  RATING:  3.09  
Numa situação de cetoacidose diabetica na criança é esperado achar:
A. níveis de potássio diminuidos na urina excretada
																				  INCORRETO: O potássio é perdido na urina durante a diurese osmótica. A depleção de volume causa hiperaldosteronismo secundário, que promove ainda mais a excreção urinária de potássio.
																				  B. potássio intracelular aumentado
																				  INCORRETO : O potássio intracelular é depletado devido a mudanças transcelulares desse íon, provocadas pela troca de potássio com o excesso de íons de hidrogênio livres e desidratação extracelular. 
																				  C. depleção corporal total de potássio
																				  CORRETO : O potássio é então perdido na urina durante a diurese osmótica. A depleção de volume causa hiperaldosteronismo secundário, que promove ainda mais a excreção urinária de potássio. Assim, ocorre uma depleção corporal total de potássio, embora a concentração de potássio no plasma possa não refletir a perda no momento da apresentação.
																				  D. troca intensa de prótons de hidrogênio com o excesso de íons de potássio
																				  INCORRETO : O potássio intracelular é depletado devido a mudanças transcelulares desse íon, provocadas pela troca de potássio com o excesso de íons de hidrogênio livres e desidratação extracelular. 
																				  E. forte influxo adicional de potássio nas células
																				  INCORRETO : O catabolismo proteico secundário à deficiência de insulina causa um balanço negativo de nitrogênio e resulta em um efluxo adicional de potássio das células. 
Gabarito: C
RATING:  2.51 
- diminuição do tempo triagem/diagnóstico – 1ª dose de ATB; 0,1 p
- diminuição do tempo triagem – 1ª bolus de fluido; 0,1 p
- diminuição de disfunções orgânicas; 0,1 p
- redução do tempo de internação hospitalar; 0,1 p
- melhora na utilização dos recursos e dos processos, sem aumento do custo 0,1 p
FONTE: 
Paciente F, 2 anos e 10 meses de idade, é trazida no setor de pronto-atendimento de pediatria com febre 39,6°C e relato de 'dor de cabeça' na região frontal, sem nenhum outro sinal localizatorio. No acolhimento, FR 36/min, FC 122/min, sinusal sem sopros, sonolenta, inapetente e chorosa. Palidez +/++++. TEC 3-4 segundos. Evacuações normais, sem diarreia. No exame clinico respiratório e cardiovascular normal. Sem sinais meníngeos e sem petéquias. Faringe com leve eritema, sem sinais flogísticos. Mãe diz que a criança recusa a comida faz 48 horas, só aceita leite e 'toma pouco'. Sem vômitos até agora. Observa-se, porém anisocoria afetando o olho esquerdo que não responde a luz. Outro olho normal. Questionada, a mãe declara que a criança já está em acompanhamento com oftalmologista porque, com 2 anos de idade, teve um 'herpes' no olho, mas que o mesmo deu alta, considerando que a criança está enxergando 'normal'. Nega contato com pombos ou gatos de estimação. Tem somente um Callopsyta que fica na gaiola
1) Qual é o protocolo á seguir neste caso? 0,3 pontos
1) Qual é o protocolo á seguir neste caso?
Febre é uma das causas mais comuns de consulta em pediatria. 25% de todas as consultas de emergência se devem à febre. Na maioria dos casos, após a avaliação inicial, é possível identificar a causa. Nas crianças menores de 36 meses, em 20% dos casos, essa identificação não é possível. Febre sem sinais localizatórios FSSL - definição: Febre com menos de uma semana de duração, que após história clínica e exame físico cuidadosos não tem a sua causa estabelecida.
O protocolo para essa faixa etária seria primeiramente de avaliação clinica minuciosa, avaliar se existem ou não sintomas de toxemia - neste caso, como há sonolência e mau estado geral seria melhor considerar que há um grau de toxemia, especialmente porque a criança está numa faixa etária de risco (0-36 meses), o tempo de enchimento capilar é de 3-4 segundos.

2) Qual é a infecção bacteriana que mais ocorre na  febre sem sinais localizatorios? 
Infecção  urinária oculta é a infecção bacteriana mais comum como causa de FSSL. 0,1 p
3) Quais são, neste caso, os fatores de risco para a  doença meningococica oculta?
Meningite oculta: a bacteremia  oculta por meningococo é bem mais rara do que por pneumococo. A faixa etária  abaixo de 24 meses é a mais acometida pela doença meningocócica. 25 a 50% dos  pacientes com doença meningocócica haviam sido liberados após avaliação inicial.  82% dos pacientes liberados têm menos de 36 meses de idade. 0,1 p
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