TABELA DA VERDADE

UTILIZEI A PROVA D COMO REFERENCIA

EXPLICAÇÕES:

OTIMA: Pergunta otima e pérgunta otima e não facil. Nada a reclamar.

26 perguntas = 52%

RAZOAVEL: Pergunta boa, respeita o conteduo programatico mas poderia ser melhor formulada

7 perguntas = 14%

MAL INTENCIONADA: Pergunta bem formulada, mais fora das aptitudes de um clinico geral, forçada, so para prejudicar o candidato (porque???)

1 pergunta = 2% (seriam mais uns 3 se não iam anular)

CONFUSA: Pergunta com enuncio ruim, mal formulado ou confuso, sem possibilidade de interpretação clara durante uma prova

5 perguntas: 10%

PESSIMA: pessima e pessima, pergunta toalmente errada ou com o gabarito errado mesmo depois o recurso, sem base logica ou com aberraçoes

6 perguntas: 12%

ANULADA: Pergunta que foi anulada antes ou depois o recurso.

5 perguntas = 10%

CONCLUSOES

Seguindo essa avaliação somente 52% (otimas) + 14% (razoaveis) das perguntas = 66% poderiam ser consideradas adequadas para a prova.

Calculando: 66% x 5,00 = 3,30

Não vou considerar as respostas anuladas porque aquilo e ponto morto, igual uma moeda sem valor economica, tanto por candidato quanto para a universidade.

E isso aí que foi o resultado maximo que foi alcançado nesta prova na parte objetiva: 3,3 pontos... Ai, nossa ! infelizmente tinha gente bem preparada que ousou ate alcançar 3,5 ou 3,7 (deixa connosco, que o ano que vem não acontecerá mais!). Então, podemos dizer que a finalidade desta prova foi atingida - notas menores possivel. Não precisamos de gringos e nem de medicos de outro pais, os prontos socorros cheia de gente que morre na maca nos PS, desesperando a população, traz lucro! E ainda que lucro!!! - a intenção e prejudicar, rejeitar, minimizar. Bye-bye...

De outro lado, 12% das perguntas com formulação pessima (e tem que vir um estrangeiro para falar isso!!!) isto é... criança de 18 cm, paciente com volette costal abandonado, etiologia lupica considerada a ser a primeira suspeita num caso de pleuresia, ou ainda afirmação numerotada com IIII (sic!)... A honrada universidade não acha que deveria mudar um pouco a atitude em relação com os medicos estrangeiros? Acontece que, mesmo que ela não reconhece, que o CREME... não quer saber - um medico é um medico, já que foi reconhecido no pais aonde se formou. Nos não fazemos a prova para ser medicos (ja somos), mas sim para obter o direito de trabalhar no Brasil, que e outra coisa.

Pagamos 600 reais na segunda etapa para que? Para fazer uma prova com 20% das perguntas erradas ou com gabarito errado, num local insalubro (nunca não vi uma universidade de medicina mais imunda e, graças a Deus, vi muitas universidades); para marcar as respostas em cima de um pedaço sujo e gorduroso de madeira, com as folhas espalhadas no chão e sem pelo menos um filtro de agua na sala? Trabalhando estressado para que - nossa ! - se errar o gabarito não pode pedir outra folha? Porque não pode pedir outra???? Custa tão caro?Em qualquer pais do mundo tem direito pelo menos a duas folhas de gabarito ! Ou e mais um fator de risco que o candidato pode enfrentar? Imagina uma pessoa, que na estresse da prova erra completando o gabarito (pode acontecer) - ai, um ano inteiro ja foi, né? Aí, qual seria a justificação de reprovação deste medico? Falta de folhas e de tinta de impressora? De curiosidade? Para que que a gente paga tanto? Que a prova... Deus me livre, quase metade com confusoes e interpretações "á la turca"... não vale, esse ano, nem 10 centavos, fora que existem perguntas "emprestadas"de outros concursos... Então, pagamos para que???

Nem pelo menos não podemos levar embora o caderno de perguntas para poder analisar-las. Aí, a universidade publica no site as provas somente depois que sai o resultado... E o recurso tem que ser feito em 48 horas... Sacanagem, quem pode analisar as perguntas em 24 horas (o intervalo desde que publicaram até o começo do prazo dos recursos)??? Tambem, um achado injusto, mal intencionado, com a razão de prejudicar o candidato e mandar ele de volta no pais aonde se formou - o que que esta fazendo aqui, cara???

Certo, vamos ouvir, no futuro, coisas como... ué... se não gosta, rapaz, procura outra universidade. Qual? UNESP, aonde a revalidação dura 2 anos? USP? Esquece! UNICAMP? (aonde os funcionarios nem sabem que documentos precisa, e ainda ameaçam que os pedidos indeferidos vão ter os documentos destruidos depois a análise - falo de experiencia propria, ja tentei lá). Universidade da Amazonia, aonde 5000 reais e de brincadeira e a humilhação e ja costume? Ou pode ser que nas universidades que discriminam o candidato pelo residencia, tipo UnB ou UFF como se não tivesseram "federal" incluido na sigla delas....

No Brasil as universidades acham que a revalidação e tipo um compromisso, uma misericordia que elas fazem, uma propriedade privada delas - mas não e de jeito nenhum assim. elas são OBRIGADAS a fazer isso conforme a legislação nacional e internacional - o direito de trabalho e garantido pelos tratados internacionais, e o Brasil e obrigada, igual outros paises a respeitar esse direito, mesmo que os CFM, CREME... ou as demais universidades nada gostam.

Quem semeará vento vai recolher tempestade... isso nunca demora muito.

MISODOR

11 DE NOVEMBRO 2008