Ações terapêuticas.
Antimicótico.
Propriedades.
Seu mecanismo de ação consiste na sua união aos esteróis na membrana celular fúngica, que ocasiona a incapacidade da membrana para funcionar como barreira seletiva, com a perda de componentes celulares essenciais. Não é absorvida no trato gastrintestinal e é excretada quase totalmente com as fezes como fármaco inalterado. Não é absorvida quando aplicada de forma tópica sobre a pele ou membranas mucosas intactas.
Indicações.
Via oral: tratamento da candidíase orofaríngea. Via tópica: tratamento da candidíase mucocutânea. Via vaginal: tratamento da candidíase vulvovaginal.
Posologia.
A dose usual para crianças e adultos por via oral é de 400.000 a 600.000UI 4 vezes ao dia; para prematuros e lactentes de baixo peso, 100.000UI 4 vezes ao dia, e para lactentes maiores, 200.000UI 4 vezes ao dia. Via tópica: aplicar sobre a pele duas a três vezes ao dia. Via vaginal: 100.000UI 1 a 2 vezes ao dia, durante 2 semanas.
Reações adversas.
Via oral: diarréia, náuseas, vômitos, gastralgia. Via tópica: irritação da pele. Via vaginal: irritação vaginal.
Precauções.
Quando se utiliza suspensão oral, recomenda-se mantê-la e movimentá-la dentro da boca o maior tempo possível antes de engoli-la. Para bloquear as recaídas, deve-se continuar o tratamento durante 48 horas após o desaparecimento dos sintomas ou após a normalização das culturas. Se for utilizada via tópica, os curativos oclusivos devem ser evitados, porque proporcionam condições necessárias para o crescimento das leveduras e a liberação de endotoxina irritantes (as fraldas apertadas podem constituir um curativo oclusivo). Para prevenir a candidíase oral em neonatos, sugere-se administrar óvulos às grávidas com candidíase, durante 3 a 6 semanas antes do parto.
Interações.
Pelo fato de ser um fármaco que não se absorve, não apresenta interações com outros.
Contra-indicações.
Não foram descritas.