Ações terapêuticas.

Anti-hipertensivo.

Propriedades.

Atua por vasodilatação direta das artérias, com leve efeito sobre as veias, reduzindo a resistência periférica. Na insuficiência cardíaca congestiva, provoca efeitos benéficos graças ao aumento do débito cardíaco, à diminuição da resistência sistêmica e à redução da pós-carga. A hidralazina sofre nítido efeito de primeira passagem; a sua biodisponibilidade oral é de 50% para acetiladores lentos e de 30% nos acetiladores rápidos. A ligação com proteínas plasmáticas é de 85%. O tempo de latência é de 45 minutos por via oral, e de 10 a 20 minutos por via parenteral. A duração do efeito é de 3 a 8 horas. O seu metabolismo é predominantemente hepático, eliminando-se apenas uma pequena porcentagem sob forma inalterada na urina.

Indicações.

Hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva.

Posologia.

Adultos: administrar, por via oral, dose inicial de 40mg/dia, subdivididos em 2 a 4 vezes; sugere-se aumentar a dose de forma gradual até chegar a 100mg/dia ao término da primeira semana e 200mg/dia nas semanas subseqüentes (dose máxima de 300mg/dia). Por via parenteral: 10mg a 40mg/dia, que deverão ser ajustados para cada paciente. Crianças: por via oral: 0,75mg/kg/dia, subdivididos em 2 ou 4 doses; por via parenteral: 1,7mg a 3,5mg/kg/dia, subdivididos em 4 a 6 doses.

Superdosagem.

Tratamento: esvaziamento gástrico e administração de solução de carvão ativado. O choque deve ser controlado com expansores de volume plasmático em lugar de vasopressores.

Reações adversas.

Artralgias. Intumescimento, formigamento, dor ou fraqueza nas mãos e nos pés (neurite periférica). Erupções cutâneas. Febre. Dor de garganta. Edemas periféricos. Linfadenopatia. Diarréia. Taquiarritmias. Obstipação.

Precauções.

Evitar o seu uso durante a gravidez (risco potencial de teratogenia).

Interações.

Antiinflamatórios não-esteróides, estrógenos, simpaticomiméticos, diazóxido, hipotensores.

Contra-indicações.

Hipersensibilidade à hidralazina.